domingo, 1 de abril de 2012

ROTEIRO PARA ANÁLISE DO FILME MATRIX

1.O que é a Matrix?
R. É uma simulação criada por máquinas. Uma prisão para a mente humana.

2.As máquinas irão substituir os homens?
R. De certa forma, isso já acontece, porém, como no filme, talvez não seja possível.
3.O que é a realidade?
R. É o conceito criado por nossa mente, quando nos conscientizamos de nossa força.
Aquilo que julgamos na nossa vida ser real é REAL. Você sempre está certo. mesmo estando "errado", o que você crê é certo pra você sendo otimista ou pessimista. Você determina seu futuro.
4.Em que sentido as maquinas alteram o cotidiano do homem?
R. Num sentido de perfeição, são “desprovidas de erro”, diferente de nós seres humanos, assim fazem nosso trabalho.

5.A minha cultura é uma Matrix?
R. Sim. a globalização está cada vez mais criando cultura em série.
6.Coisificação das pessoas e a humanização das máquinas?
R. Hoje o que mais se vê é a tentativa da máquina de coisificar o homem, vivemos num mundo carente de fraternidade.

7.Discorra sobre o “Escolhido”, o homem que anuncia o início do fim da Matrix.
R. É o Ser Humano pensante. Capaz de fazer escolhas baseado em padrões emocionais saudáveis.
8.Quem é o Oráculo.
9.Aquilo que julgamos na nossa vida ser real é REAL?
10.A Matrix tem fim?
11.Existe uma realidade paralela?
R. Existem alguns autores com richard Bach, os adeptos da Geografia e Física Quantica creem que sim. Porém, até o momento não há nda comprovado cientificamente.
12.Identifique algumas cenas ligadas aos temas filosóficos, antropológicos e sociológicos e faça um comentário.“O sistema”. TRazendo a discussão para uma análise mais sociológica,poderíamos perfeitamente pensar o filme “MATRIX” como uma representação artística do sistema social, político e econômico no qual estamos inseridos, a saber, o capitalismo. As máquinas precisam de energia, o sistema capitalista também precisa de produção, de força de trabalho; como tal, o capitalismo se alimenta do suor, da força de trabalhos dos seres humanos assim como as máquinas se alimentam da energia dos corpos em Matrix (aliás, o capitalismo se alimenta literalmente da energia dos corpos). Para que os corpos produzam energia de uma forma constante e ininterrupta, como o quer o sistema, é necessário que estes corpos estejam subjugados. Tal resignação gera também a impossibilidade de revolta ou questionamento sobre o regime. Aqui entra o papel fundamental de matrix. No filme a matrix está no cérebro das pessoas produzindo uma realidade artificial para que as pessoas permaneçam indiferentes à realidade que as cerca, permanecendo, assim, sempre subjugadas. No sistema capitalista será utilizada a mesma técnica, mas aqui será utilizada uma outra forma de entrar na mente das pessoas, aqui a matrix se chama ideologia.
R. A resistência de “zyon” não é apenas uma resistência pela preservação da espécie humana,é principalmente uma resistência do pensamento; uma resistência pelo direito de pensar, o que, no final das contas, é o que nos torna humanos.

Questões Matemáticas do Filme que devem ser observadas:
Os elementos organizados são mais fácies de serem controlados, a proposta da Matrix é bem clara nesse sentido: organizar para controlar. Contudo, podemos analisar essa organização e procurar formas de utilizar seus dados para fugir do controle, ou mesmo utilizá-los da maneira mais conveniente.
No cotidiano escolar vejo em várias salas de aula elementos organizados em matrizes, mas não os conteúdos matemáticos, são alunos/alunas que sentados em suas respectivas fila e cadeiras, muitas vezes em ordem de chamada, ou no chamado „mapeamento da sala‟. Os estudantes são obrigados a seguir o „mapeamento‟ com a alegação de que assim a aula terá um maior rendimento impedindo que o aluno/aluna atrapalhe o andamento das aulas com conversas paralelas.
A matriz está em praticamente todos os ambientes da escola, os elementos novamente organizados saem da classe em formato de Matriz linha e chegam ao
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pátio em forma de matriz coluna, para posteriormente tornarem-se matriz quadrada de ordem n, no refeitório. As matrizes possuem várias propriedades operatórias matemáticas que estão contidas nos números conjuntos numéricos, e além das operações básicas, possuem propriedades comuns em conjuntos numéricos como: comutativa, elemento neutro, inversa, elemento oposto. Em meio a essas operações realizadas na matriz, temos um cálculo que se chama determinante. O estudo dos determinantes depende, portanto, de um conhecimento prévio da matriz. O determinante de uma matriz quadrada é representado de forma diferente já que o cálculo é efetuado com base no seu valor numérico, o que não ocorre nos cálculos envolvendo matriz, onde aplicamos as operações já mencionadas acima. Na informática o cálculo dos determinantes de uma matriz serve para agrupar dados específicos, utilizando as linguagens de programação, pode-se utilizar o determinante de uma matriz nas avaliações de desempenho de produção nas indústrias e de vendas no comércio.
As Matrizes e determinantes também podem ser vistas na engenharia, informática, tabelas, finanças, entre outros. Na informática e matemática para representarmos translação, rotação, escala de objetos em computação gráfica, para se resolver sistemas de equações.
Enfim, as matrizes (Matrix) permitem que dados sejam selecionados para que se possa obter um determinado resultado. O mesmo ocorre no ambiente escolar, percebo que do início do período de aula.
um resultado determinante, que muitas vezes percorrem operações diferentes mais o resultado sempre é o mesmo. A matemática, assim como as demais disciplinas, ainda contribui para o determinismo dos resultados, mas o que proponho com esse trabalho é um ponto de fuga para esse determinismo „matriciano‟, que, assim como no filme Matrix, possa trazer consigo a “libertação” dos alunos/alunas para uma vivência e compreensão dos fatos de forma ampla, com atividades do cotidiano sem fugir do contexto do aluno/aluna, que em conjunto com o professores/professoras possa fazer da escola um local de encontro com as possibilidades de entender e modificar esse controle.

Um comentário:

Eva disse...

excelente trabalho - pensei no filme de forma bem diferente e gostei da abordagem