quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Contos de fadas




terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Projeto da Hora da Leitura - Professora Eliandra




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Sarau Literário


A Aluna Bárbara da 6ª série recita a poesia "A Bailarina " de Cecília Meireles em Espanhol, enquanto Isabela e Maria Clara a recitam em português.

Esta Menina
tão pequenina
Quer ser Bailarina.

Não conhece nem dó nem ré
Mas sabe ficar na ponta do pé.

Não conhece nem mi nem fá,
mas inclina o corpinho pra cá e pra lá.

Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os olhos e sorri.

Roda, roda, roda com os bracinhos no ar,
não fica tonta nem sai do lugar.

Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.


Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.

Mas, depois esquece todas as danças
e quer dormir como as outras crianças.


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Painéis com trabalhos dos alunos da 3ª´série, EJA e Hora da Leitura

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Professores decoram a Escola com o trabalhos de alunos para Sarau



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Convite para o Sarau Literário


terça-feira, 25 de novembro de 2008

Conto Pele de Asno


Livro: Contos de FadasAutor: Charles Perrault
Tradução: Monteiro Lobato
Editora: Companhia Nacional

Adaptação: Naian Natiely C. Coelho & Tatiely Cardenas 7ª série “A”.

Era uma vez, um rei tão bom e amado pelo povo, respeitado pelos vizinhos...
Teve a grande felicidade de se casar com uma princesa tão bela, que lhe deu uma só filha linda e encantadora!
Nesse reino havia um asno, não por simples capricho que o Rei lhe deu um posto de tal distinção, embora todas as pessoas estranhassem que o animal da maior importância era o ASNO de orelhas cumprindíssimas.
Esse asno merecia tais honras, porque era, na realidade, um asno maravilhoso; basta dizer que, diariamente, sua baia amanhecia recoberta de moedas de ouro.
Infelizmente, em certo dia a rainha caiu de cama com uma doença misteriosa, que nenhum médico descobria o que era e a conseguia curar...
Chamando o rei lhe disse, que quando morresse era para ele se casar somente com uma princesa mais bela do que ela.
Depois de alguns dias ela faleceu...
O Rei tentou cumprir o desejo de sua falecida Rainha;
Todos os dias, o ministro lhe trazia inúmeros retratos de Princesas dos Reinos Vizinhos, mas, ele não se interessou por nenhuma e...
Começou a se interessar por sua própria filha!
Indo visitar uma druida que disse-lhe não haver mal algum em desposar sua filha.
A proposta deixou a princesa apavorada e tentou de todas as maneiras dissuadi-lo, não conseguindo, foi secretamente visitar sua fada madrinha que a aconselhou impor certas condições para se casar, com o objetivo de ganhar tempo...
Enfim, a princesa aceitou casar-se com seu pai somente se ele lhe presenteasse com um vestido cor da lua, o que ele fez prontamente...
Então ela pediu-lhe um vestido cor do tempo, com todas as suas riquezas e poderes...
No dia seguinte o vestido estava pronto.
A princesa estava a lamentar-se quando a fada apareceu e lhe disse:
_ Se muito me engano, se você pedir um vestido cor do sol, o rei ficará atrapalhado, porque é impossível conseguir um vestido dessa cor.
Então foi em frente, pediu um vestido da cor do sol para o rei!
O rei logo encomendou o vestido...
Depois de alguns dias, os alfinetes trouxeram o vestido do jeitinho que a princesa ordenou.
A princesa protestando que o vestido tinha lhe feito mal aos olhos foi para o quarto.
Sua Fada madrinha lhe sugeriu que ela pedisse a seu pai a pele do asno que produzia toda a riqueza do reino, imaginando que o rei vacilaria...
A moça muito contente e esperançosa correu pedir ao pai a pele do asno.
O rei admirou-se daquele capricho, mas, sem demora deu ordens ao sacrifício do asno, cuja pele foi presenteada a princesa.
Então a moça correu para o quarto no maior dos desespero... Mas, sua madrinha não teve dificuldades em acalmá-la.
Sugeriu que ela deveria envolver-se na pele do asno e sair pelo mundo.
E ainda lhe disse que quem tudo sacrifica pela virtude é sempre recompensado.
A princesa despediu-se da madrinha, envolveu-se na pele de asno, sujou a cara com a fuligem da chaminé e saiu do palácio sem ser percebida.
O desaparecimento da princesa causou grande sensação! O rei que havia ordenado uma festa magnífica para o dia do casamento caiu no maior desespero.
Logo que saiu do palácio, a princesa andou até muito longe, à procura de uma casa onde empregar-se.
Todos lhe davam esmolas, mas, ninguém a queria receber...
Aquela cara suja e aquela horrenda pele de asno repugnavam a toda gente.
Enfim, uma chacareira a acolheu para cuidar dos porcos e dos gansos e deveria ficar a um canto da cozinha, sofria a caçoagem de toda a criadagem...
Ela acostumou-se com essa situação e fez seu serviço com tanto capricho que a dona da chácara começou a vê-la com bons olhos...
Um dia em que sentara ao pé do tanque teve a idéia de mirar-se no espelho d’água e assutou-se com o horrível aspecto de sujeira.
Então lavou-se, mas, logo depois vestiu-se com a pele de asno.
No dia seguinte não havia trabalho por ser dia de festa e então a princesa, por meio do toque da varinha que ganhou de sua fada madrinha, fez surgir seus pertences de toalete e divertiu-se penteando-se e enfeitando-se. Seu quartinho era tão pequeno que a cauda dos vestidos não podiam desdobrar-se.
Num desses dias de folga, em que a Pele de Asno (era conhecida por esse nome) tinha vestido o seu vestido cor de sol, aconteceu de um príncipe que estava caçando parar por ali. Era um príncipe formosíssimo, ídolo do povo e queridíssimo de seus pais. A chacareira mostrou-lhe tudo. Ao passar por um certo corredor, encontrou uma porta fechada e teve a curiosidade de espiar pelo buraco da fechadura _ e viu lá dentro uma jovem que o deixou deslumbrado com sua beleza, era pele de asno com seu vestido cor de sol.
Preocupadíssimo o príncipe saiu e foi perguntar quem morava naquele cômodo escuro. Responderam-lhe que era a pastora imunda de nome Pele de Asno.
O príncipe compreendeu logo a inutilidade de continuar a perguntar e até se arrependeu por não ter arrombado a porta.
Foi tão grande a paixão que caiu doente, deixando seus pais muito preocupados.
Acudira-lhe os melhores médicos e não conseguiam curá-lo.
Sua mãe até lhe perguntou se o que desejava era a coroa de seu pai, o que ele declinou prontamente.
Por fim, disse que queria apenas um bolo feito por Pele de Asno.
Seus pais acharam muito estranho seu pedido, mas, imaginando ser delírio de doente, chamaram os criados e mandaram que fossem à chácara buscar o tal bolo.
É preciso se dizer que no momento que o príncipe espiou pelo buraco da fechadura, no dia de sua visita a chácara, a princesa havia lhe percebido a presença, e chegando a janela pode vê-lo quando partia _ e muito admirou seu garbo varonil e depois disso passou a suspirar sempre que se lembrava dele....
Ao receber a encomenda do bolo, o preparou com todo capricho e pôs em sua massa seu anel.
O príncipe ao receber o bolo, o comeu com tal voracidade que se engasgou com o anel.
O principe beijou e o colocou a sua cabeceira, dizendo que só se casaria com a dona de tão delicado anel...
Então seus pais mandaram publicar um comunicado pedindo que todas as moças fossem ao castelo para fazer a prova.
Quando não serviu em nenhuma das moças, e seus pais já desanimavam mandara buscar Pele de Asno, a qual o príncipe quis fazer pessoalmente a prova.
Porém, ao ver Pele de Asno, o principe ficou profundamente desapontado e perguntou-lhe:
_ É você mesmo, que mora naquele quartinho?
_ Sim, senhor, respondeu ela.
_ Mostre-me sua mão, disse o príncipe, por desencargo de consciência e suspirando desanimado.
O que aconteceu foi um assombro para todos.
Ao receber o anel, a Pele de Asno deixou cair sua horrenda vestimenta dos ombros e aos olhos de todos surgiu uma criatura de beleza arrebatadora.
Príncipe lançou-se fora da cama e a abraçou com ternura, e em seguida começaram os preparativos para o casamento.
Os soberanos ficaram muito felizes ao saber que Pele de Asno também tinha sangue real. As Festas do casamento duraram 3 meses e foram muito felizes.












Branca de Neve






Adaptação: Patrícia Amorim.
Coleção As Fantásticas Histórias Clássicas.


Era uma vez uma rainha que sonhava com uma filhinha de pele branca como a neve, boca vermelha como sangue e cabelos pretos como a noite.
Algum tempo depois nasceu a princesa, exatamente como a rainha sonhara.
Chamaram-na de Branca de Neve. Infelizmente a rainha morreu. O rei casou-se novamente. A nova rainha era vaidosa e malvada.
Ela tinha um espelho mágico e todos os dias perguntava ao espelho se existia no mundo mulher mais bela do que ela.
O espelho sempre dizia:
_ Não minha rainha. Tu és a mais bela de todas!
Enquanto isso, Branca de Neve ia crescendo. Ela se sentia sozinha e passava os dias cantando.
Certo dia, quando a rainha fez a sua pergunta ao espelho, ele respondeu:
_ És realmente linda. Mas Branca de Neve é ainda mais linda. A rainha passou a odiar Branca de Neve.
Um dia ela chamou um caçador e mandou que ele levasse Branca de neve até a floresta e a matasse. O caçador obedeceu à rainha, mas ficou com pena da menina. Mandou branca de neve fugir e, para enganar a rainha, levou o coração de um animal que cruzou o seu caminho.
Enquanto fugia, a menina cantava para alegrar seu coração. Os animaizinhos da floresta caminhavam com ela. Já estava escurecendo quando ela encontrou uma casinha.
Bateu na porta. Como ninguém respondeu, ela entrou.
Lá dentro era tudo pequenino. Ela comeu um pouco da comida que estava sobre a mesa e adormeceu. À noite quando os sete anõezinhos voltaram para casa, perceberam que havia alguém na casa. E entraram na ponta dos pés.
Os anõezinhos ficaram surpresos. Foram procurar no quarto e encontraram Branca de Neve, dormindo em uma das caminhas. Na manhã seguinte, ela contou a sua história, e eles convidaram Branca de Neve para morar com eles.
Porém, a rainha continuava falando com o espelho e descobriu onde Branca de Neve estava. Ficou furiosa e disfarçada de velhinha foi até a casa dos anões, oferecer uma maçã envenenada para Branca de Neve.
Na primeira mordida Branca de Neve caiu feito morta no chão.
Naquela noite, quando voltaram para casa, os anõezinhos encontraram Branca de Neve caída no chão. Como não tiveram coragem de enterra-la, colocaram-na em um caixão de vidro.
O tempo passou e Branca de Neve continuou dormindo. Até que, certo dia, um príncipe que passava por ali viu Branca de Neve e se apaixonou. Ele deu-lhe um beijo e ela acordou.
Os dois se casaram e viveram felizes para sempre.

O Pequeno Polegar


Dentro de um bosque, havia uma cabana onde morava um casal e seus sete filhos. O pai das crianças era um lenhador pobre. Uma noite, a mulher do lenhador lhe disse:
_ Não seria mais fácil sustentar nossos filhos se eles fossem do tamanho de seu polegar?
Uma fada ouviu a conversa e fez com que o casal ganhasse um bebê do tamanho do polegar do seu pai. O menino não cresceria, mas seria muito esperto e inteligente. O bebê recebeu o nome de Pequeno Polegar e, uma noite, escondido no bolso de seu pai, o ouviu dizer que iria até a cidade receber algum dinheiro de comerciantes que lhe deviam.
Sempre no bolso, o Pequeno Polegar ouviu o homem dizer que não pagaria, pois não tinha dinheiro. O menino pulou dentro da gaveta do homem e tirou de lá muito dinheiro. Assim fez com todos.
Os homens pensavam que o lenhador era bruxo e não lhe davam trabalho, fazendo com que o lenhador ficasse ainda mais pobre. Desesperado, o lenhador abandonou seus filhos na floresta para que alguém os encontrasse e cuidasse deles. Como Polegar era amigo dos animais, eles ajudaram os oito irmãos a voltarem para casa, onde encontram seu pai arrependido pelo que fizera.
Pequeno Polegar saiu pelo mundo em busca de fortuna. Uma dia, de pois de muito tempo, voltou com muito dinheiro. Seu exemplo de coragem, amor e fé comoveu a todos que ficaram muito contentes.
Na cabana não houve mais tristezas.

Cinderela ou Gata Borralheira


Cinderela

Cinderela era uma mocinha muito bonita que morava com seu pai viúvo.
Um dia, ele se casou com uma viúva que tinha duas filhas feias e invejosas.
Cinderela era maltratada pela madrasta e suas filhas, sendo obrigada a fazer todos os serviços de casa. Como trabalhava quase só na cozinha, foi chamada de gata borralheira.
Um dia, todas as donzelas do reino foram convidadas para a festa que haveria no castelo onde o príncipe escolheria sua noiva. Mas, Cinderela foi proibida de ir.
As feiosas filhas da madrasta riam, fazendo-a chorar. A Gata borralheira como sempre fazia, quando estava triste, foi ao túmulo de sua mãe e lá encontrou uma pombinha branca.
Nesse dia, a pombinha se transformou em uma linda fada que fez surgir um belo vestido. Apareceram também lindos sapatos feitos de cristal e uma carruagem feita de abóbora puxada por elegantes cavalos que eram ratos e um belo cocheiro, que a levaria a festa. Mas havia uma condição: ela deveria sair da festa antes que o relógio batesse meia-noite.
Na festa, o príncipe se apaixonou por Cinderela e, quando ela teve de fugir ao ouvir o relógio badalar, perdeu um pé do seus sapatos de cristal.
No dia seguinte, o príncipe, depois de procurar sua amada por todo o reino, chegou à casa de Cinderela.
Experimentou o sapato nas três feiosas, porém não serviu.
Ficou sabendo que havia uma empregada na casa.
Mandou chama-la e encontrou Cinderela.

Chapeuzinho Vermelho





(Irmãos Grimm)

Era uma vez, numa pequena cidade às margens da floresta, uma menina de olhos negros e louros cabelos cacheados, tão graciosa quanto valiosa.
Um dia, com um retalho de tecido vermelho, sua mãe costurou para ela uma curta capa com capuz; ficou uma belezinha, combinando muito bem com os cabelos louros e os olhos negros da menina.
Daquele dia em diante, a menina não quis mais saber de vestir outra roupa, senão aquela e, com o tempo, os moradores da vila passaram a chamá-la de “Chapeuzinho Vermelho”.
Além da mãe, Chapeuzinho Vermelho não tinha outros parentes, a não ser uma avó bem velhinha, que nem conseguia mais sair de casa. Morava numa casinha, no interior da mata.
De vez em quando ia lá visitá-la com sua mãe, e sempre levavam alguns mantimentos.
Um dia, a mãe da menina preparou algumas broas das quais a avó gostava muito mas, quando acabou de assar os quitutes, estava tão cansada que não tinha mais ânimo para andar pela floresta e levá-las para a velhinha.
Então, chamou a filha:
— Chapeuzinho Vermelho, vá levar estas broinhas para a vovó, ela gostará muito. Disseram-me que há alguns dias ela não passa bem e, com certeza, não tem vontade de cozinhar.
— Vou agora mesmo, mamãe.
— Tome cuidado, não pare para conversar com ninguém e vá direitinho, sem desviar do caminho certo. Há muitos perigos na floresta!
— Tomarei cuidado, mamãe, não se preocupe. A mãe arrumou as broas em um cesto e colocou também um pote de geléia e um tablete de manteiga. A vovó gostava de comer as broinhas com manteiga fresquinha e geléia.
Chapeuzinho Vermelho pegou o cesto e foi embora. A mata era cerrada e escura. No meio das árvores somente se ouvia o chilrear de alguns pássaros e, ao longe, o ruído dos machados dos lenhadores.
A menina ia por uma trilha quando, de repente, apareceu-lhe na frente um lobo enorme, de pêlo escuro e olhos brilhantes.
Olhando para aquela linda menina, o lobo pensou que ela devia ser macia e saborosa. Queria mesmo devorá-la num bocado só. Mas não teve coragem, temendo os cortadores de lenha que poderiam ouvir os gritos da vítima. Por isso, decidiu usar de astúcia.
— Bom dia, linda menina — disse com voz doce.
— Bom dia — respondeu Chapeuzinho Vermelho.
— Qual é seu nome?
— Chapeuzinho Vermelho
. — Um nome bem certinho para você. Mas diga-me, Chapeuzinho Vermelho, onde está indo assim tão só?
— Vou visitar minha avó, que não está muito bem de saúde.
— Muito bem! E onde mora sua avó?
— Mais além, no interior da mata.
— Explique melhor, Chapeuzinho Vermelho.
— Numa casinha com as venezianas verdes, logo29 após o velho engenho de açúcar.
O lobo teve uma idéia e propôs:
— Gostaria de ir também visitar sua avó doente. Vamos fazer uma aposta, para ver quem chega primeiro. Eu irei por aquele atalho lá abaixo, e você poderá seguir por este. Chapeuzinho Vermelho aceitou a proposta.
— Um, dois, três, e já! — gritou o lobo.
Conhecendo a floresta tão bem quanto seu nariz, o lobo escolhera para ele o trajeto mais breve, e não demorou muito para alcançar a casinha da vovó.
Bateu à porta o mais delicadamente possível, com suas enormes patas.
— Quem é? — perguntou a avó.
O lobo fez uma vozinha doce, doce, para responder:
— Sou eu, sua netinha, vovó. Trago broas feitas em casa, um vidro de geléia e manteiga fresca.
A boa velhinha, que ainda estava deitada, respondeu:
— Puxe a tranca, e a porta se abrirá.
O lobo entrou, chegou ao meio do quarto com um só pulo e devorou a pobre vovozinha, antes que ela pudesse gritar.
Em seguida, fechou a porta. Enfiou-se embaixo das cobertas e ficou à espera de Chapeuzinho Vermelho. A essa altura, Chapeuzinho Vermelho já tinha esquecido do lobo e da aposta sobre quem chegaria primeiro. Ia andando devagar pelo atalho, parando aqui e acolá: ora era atraída por uma árvore carregada de pitangas, ora ficava observando o vôo de uma borboleta, ou ainda um ágil esquilo. Parou um pouco para colher um maço de flores do campo, encantou-se a observar uma procissão de formigas e correu atrás de uma joaninha.
Finalmente, chegou à casa da vovó e bateu de leve na porta.
— Quem está aí? — perguntou o lobo, esquecendo de disfarçar a voz.
Chapeuzinho Vermelho se espantou um pouco com a voz rouca, mas pensou que fosse porque a vovó ainda estava gripada.
— É Chapeuzinho Vermelho, sua netinha. Estou trazendo broinhas, um pote de geléia e manteiga bem fresquinha!
Mas aí o lobo se lembrou de afinar a voz cavernosa antes de responder:
— Puxe o trinco, e a porta se abrirá.
— Chapeuzinho Vermelho puxou o trinco e abriu a porta.
O lobo estava escondido, embaixo das cobertas, só deixando aparecer a touca que a vovó usava para dormir.
Coloque as broinhas, a geléia e a manteiga no armário, minha querida netinha, e venha aqui até a minha cama. Tenho muito frio, e você me ajudará a me aquecer um pouquinho.
Chapeuzinho Vermelho obedeceu e se enfiou embaixo das cobertas. Mas estranhou o aspecto da avó. Antes de tudo, estava muito peluda! Seria efeito da doença? E foi reparando:
— Oh, vovozinha, que braços longos você tem!
— São para abraçá-la melhor, minha querida menina!
— Oh, vovozinha, que olhos grandes você tem!
— São para enxergar também no escuro, minha menina!
— Oh, vovozinha, que orelhas compridas você tem!
— São para ouvir tudo, queridinha!
— Oh, vovozinha, que boca enorme você tem!
— É para engolir você melhor!!!
Assim dizendo, o lobo mau deu um pulo e, num movimento só, comeu a pobre Chapeuzinho Vermelho.
— Agora estou realmente satisfeito — resmungou o lobo. Estou até com vontade de tirar uma soneca, antes de retomar meu caminho.
Voltou a se enfiar embaixo das cobertas, bem quentinho. Fechou os olhos e, depois de alguns minutos, já roncava. E como roncava! Uma britadeira teria feito menos barulho.
Algumas horas mais tarde, um caçador passou em frente à casa da vovó, ouviu o barulho e pensou: “Olha só como a velhinha ronca! Estará passando mal!? Vou dar uma espiada.”
Abriu a porta, chegou perto da cama e… quem ele viu?
O lobo, que dormia como uma pedra, com uma enorme barriga parecendo um grande balão!
O caçador ficou bem satisfeito. Há muito tempo estava procurando esse lobo, que já matara muitas ovelhas e cabritinhos.
— Afinal você está aqui, velho malandro! Sua carreira terminou. Já vai ver!
Enfiou os cartuchos na espingarda e estava pronto para31 atirar, mas então lhe pareceu que a barriga do lobo estava se mexendo e pensou: “Aposto que este danado comeu a vovó, sem nem ter o trabalho de mastigá-la! Se foi isso, talvez eu ainda possa ajudar!”.
Guardou a espingarda, pegou a tesoura e, bem devagar, bem de leve, começou a cortar a barriga do lobo ainda adormecido.
Na primeira tesourada, apareceu um pedaço de pano vermelho, na segunda, uma cabecinha loura, na terceira, Chapeuzinho Vermelho pulou fora.
— Obrigada, senhor caçador, agradeço muito por ter me libertado. Estava tão apertado lá dentro, e tão escuro… Faça outro pequeno corte, por favor, assim poderá libertar minha avó, que o lobo comeu antes de mim.
O caçador recomeçou seu trabalho com a tesoura, e da barriga do lobo saiu também a vovó, um pouco estonteada, meio sufocada, mas viva.
— E agora? — perguntou o caçador. — Temos de castigar esse bicho como ele merece!
Chapeuzinho Vermelho foi correndo até a beira do córrego e apanhou uma grande quantidade de pedras redondas e lisas. Entregou-as ao caçador que arrumou tudo bem direitinho, dentro da barriga do lobo, antes de costurar os cortes que havia feito.
Em seguida, os três saíram da casa, se esconderam entre as árvores e aguardaram.
Mais tarde, o lobo acordou com um peso estranho no estômago. Teria sido indigesta a vovó? Pulou da cama e foi beber água no córrego, mas as pedras pesavam tanto que, quando se abaixou, ele caiu na água e ficou preso no fundo do córrego.
O caçador foi embora contente e a vovó comeu com gosto as broinhas. Chapeuzinho Vermelho prometeu a si mesma nunca mais esquecer os conselhos da mamãe: “Não pare para conversar com ninguém, e vá em frente pelo seu — caminho”.




Fonte
Alfabetização : livro do aluno / Ana Rosa Abreu ... [et al.] Brasília : FUNDESCOLA/SEF-MEC, 2000. 3 v. : 128 p. n. 2.

Conto Gato de Botas


Charles Perrault

Era uma vez um moleiro muito pobre, que tinha três filhos. Os dois mais velhos eram preguiçosos e o caçula era muito trabalhador.Quando o moleiro morreu, só deixou como herança o moinho, um burrinho e um gato. O moinho ficou para o filho mais velho, o burrinho para o filho do meio e o gato para o caçula. Este último ficou muito descontente com a parte que lhe coube da herança, mas o gato lhe disse: __Meu querido amo, compra-me um par de botas e um saco e, em breve, te provarei que sou de mais utilidade que um moinho ou um asno. Assim, pois, o rapaz converteu todo o dinheiro que possuía num lindo par de botas e num saco para o seu gatinho. Este calçou as botas e, pondo o saco às costas, encaminhou-se para um sítio onde havia uma coelheira. Quando ali chegou, abriu o saco, meteu-lhe uma porção de farelo miúdo e deitou-se no chão fingindo-se morto. Excitado pelo cheiro do farelo, o coelho saiu de seu esconderijo e dirigiu-se para o saco. O gato apanhou-o logo e levou-o ao rei, dizendo-lhe: __Senhor, o nobre marquês de Carabás mandou que lhe entregasse este coelho. Guisado com cebolinhas será um prato delicioso. __Coelho?! - exclamou o rei.__ Que bom! Gosto muito de coelho, mas o meu cozinheiro não consegue nunca apanhar nenhum. Diga ao teu amo que eu lhe mando os meus mais sinceros agradecimentos. No dia seguinte, o gatinho apanhou duas perdizes e levou-as ao rei como presente do marquês de Carabás. Durante um tempo, o gato continuou a levar ao palácio outros presente, todos dizia ser da parte do Marquês de Carabás. Um dia o gato convidou seu amo para tomar um banho no rio. Ao chegarem ao local o gato disse ao jovem:__ De hoje em diante seu nome será Marquês de Carabás. Agora, por favor, tire sua roupa e entre na água. O rapaz não estava entendendo nada, mas como confiava no gato atendeu seu pedido. O gato havia levado rapaz no local por onde devia passar a carruagem real. esperto gato ao ver uma carruagem se aproximando começou a gritar:__Socorro! Socorro! Que aconteceu? - perguntou o rei, descendo da sua carruagem. Os ladrões roubaram a roupa do nobre marquês de Carabás! - disse o gato.__ Meu amo está dentro da água, ficará resfriado. O rei mandou imediatamente uns servos ao palácio; voltaram daí a pouco com um magnífico vestuário feito para o próprio rei, quando jovem. O dono do gato vestiu-se e ficou tão bonito que a princesa, assim que o viu, dele se enamorou. O rei também ficou encantado e murmurou: __Eu era exatamente assim, nos meus tempos de moço. O rei convidou o falso marquês para subir em sua carruagem. __ Será que a vossa majestade nos dá a honra de visitar o palácio do Marquês de Carabás? – perguntou o gato, diante do olhar aflito do rapazO rei aceitou o convite e o gato saiu na frente, para arrumar uma recepção par ao rei e a princesa. O gato estava radiante com o êxito do seu plano; e, correndo à frente da carruagem, chegou a uns campos e disse aos lavradores: __O rei está chegando; se não lhes disserem que todos estes campos pertencem ao marquês de Carabás, o rei mandará cortar-lhes a cabeça. De forma que, quando o rei perguntou de quem eram aquelas searas, os lavradores responderam-lhe: __Do muito nobre marquês de Carabás. __Que lindas propriedades tens tu!- elogiou o rei ao jovem. O moço sorriu perturbado, e o rei murmurou ao ouvido da filha: __Eu também era assim, nos meus tempos de moço. Mais adiante, o gato encontrou uns camponeses ceifando trigo e lhes fez a mesma ameaça: __Se não disserem que todo este trigo pertence ao marquês de Carabás, faço picadinho de vocês. Assim, quando chegou a carruagem real e o rei perguntou de quem era todo aquele trigo, responderam: __Do mui nobre marquês de Carabás. O rei ficou muito entusiasmado e disse ao moço: __ Ó marquês! Tens muitas propriedades! O gato continuava a correr à frente da carruagem; atravessando um espesso bosque, chegou à porta de um magnífico palácio, no qual vivia um ogro muito malvado que era o verdadeiro dono dos campos semeados. O gatinho bateu à porta e disse ao ogro que a abriu: __Meu querido ogro, tenho ouvido por aí umas histórias a teu respeito. Dizei-me lá: é certo que te podes transformar no que quiseres? __ Certíssimo - respondeu o ogro, e transformou-se num leão. __ Isso não vale nada - disse o gatinho. - Qualquer um pode inchar e aparecer maior do que realmente é. Toda a arte está em se tornar menor. Poderias, por exemplo, transformar-te em rato? __ É fácil - respondeu o ogro, e transformou-se num rato. O gatinho deitou-lhe logo as unhas, comeu-o e desceu logo a abrir a porta, pois naquele momento chegava a carruagem real. E disse: __ Bem vindo seja, senhor, ao palácio do marquês de Carabás. __ Olá! - disse o rei __ Que formoso palácio tens tu! Peço-te a fineza de ajudar a princesa a descer da carruagem. O rapaz, timidamente, ofereceu o braço à princesa e o rei murmurou-lhe ao ouvido: __ Eu também era assim tímido, nos meus tempos de moço. Entretanto, o gatinho meteu-se na cozinha e mandou preparar um esplêndido almoço, pondo na mesa os melhores vinhos que havia na adega; e quando o rei, a princesa e o amo entraram na sala de jantar e se sentaram à mesa, tudo estava pronto. Depois do magnífico almoço, o rei voltou-se para o rapaz e disse-lhe: __ Jovem, és tão tímido como eu era nos meus tempos de moço. Mas percebo que gostas muito da princesa, assim como ela gosta de ti. Por que não a pedes em casamento? Então, o moço pediu a mão da princesa, e o casamento foi celebrado com a maior pompa. O gato assistiu, calçando um novo par de botas com cordões encarnados e bordados a ouro e preciosos diamantes. E daí em diante, passaram a viver muito felizes. E se o gato às vezes ainda se metia a correr atrás dos ratos, era apenas por divertimento; porque absolutamente não mais precisava de ratos para matar a fome


Riquet, O Topetudo












Riquet o Topetudo
Autor: Charles Perraul
Livro: Conto de Fadas
Editora: Companhia Nacional
Tradução: Monteiro Lobato

Conta a História de um príncipe que nascera extremamente feio, porém, extraordinariamente inteligente. Este príncipe chamava-se Riquet, e foi apelidado de topetudo por ter um grande topete.
Uma fada concedeu a ele o dom de tornar inteligente como ele a pessoa que ele amasse.
Seis anos mais tarde no reino vizinho nasceram duas princesas gêmeas, a mais velha era linda como o sol, porém, completamente burra. Enquanto a mais jovem era feíssima, porém, muito inteligente.
A fada que assistiu o nascimento de Riquet, concedeu a bela princesa o dom de tornar belo o homem a quem viesse a amar.
Um dia a princesa triste por ser tão burra foi chorar no bosque e encontrou-se com Riquet que apaixonou-se por ela a primeira vista, e, a pediu em casamento.
Por ser tão burra não compreendeu do que se tratava e ficou em dúvidas...
Então o príncipe deu-lhe o prazo de um ano para pensar.
A partir desse momento, a princesa começou a ficar inteligente. Quando a noticia de sua inteligência somada a beleza espalhou-se, todos os príncipes vieram pedir-lhe em casamento, mas, ela não achava ninguém à sua altura.
Sentiu-se solitária e foi relaxar com um passeio no bosque e no caminho encontra várias pessoas preparando um luxuosíssimo banquete. Curiosa, pergunta de quem é a festa.
A que um criado responde que é do príncipe Riquet, o topetudo.
Mal, o criado acabara de responder-lhe, Riquet aparece e a indaga sobre sua resposta, ao que ela responde:
_ Se não aceitei me casar contigo quando era burra, imagine se aceitarei agora.
Então, Riquet lhe confidencia que sua Fada Madrinha lhe disse que ela tinha o dom de transformar em belo o homem por quem se apaixonasse.
E como a princesa já admirava-o por sua inteligência e bondade, aceitou-o por marido.
No mesmo instante, Riquet tornou-se o mais belo e varonil príncipe da região.
Os dois casaram-se na data combinada e foram muito felizes.

As Fadas


As Fadas
Autor: Charles Perrault
Tradução: Monteiro Lobato – editora: Companhia Nacional

Era uma vez uma viúva que tinha duas filhas.A mais velha se parecia tanto com ela, no humor e de rosto, que quem a via, enxergava a própria mãe. Mãe e filha eram tão desagradáveis e orgulhosas que ninguém as suportava. A filha mais nova, que era o retrato do
pai, pela doçura e pela educação, era, ainda por cima, a mais linda moça que já se viu. Como queremos bem, naturalmente, a quem se parece conosco, essa mãe era louca pela filha mais velha. E tinha, ao mesmo tempo, uma tremenda antipatia pela mais nova, que comia na cozinha e trabalhava sem parar como se fosse uma criada. Tinha a pobrezinha, entre outras coisas, de ir, duas vezes por dia, buscar água a meia légua de casa, com uma enorme moringa, que voltava cheia e pesada. Um dia, nessa fonte, lhe apareceu uma pobre velhinha, pedindo água: - Pois não, boa senhora - disse a linda moça. E, enxaguando a moringa, tirou água da mais bela parte da fonte, dando-lhe de beber com as próprias mãos, para auxiliá-la. A boa velhinha bebeu e disse: - Você é tão bonita, tão boa, tão educada, que não posso deixar de lhe dar um dom .Na verdade, essa mulher era uma fada, que tinha tomado a forma de uma pobre camponesa para ver até onde ia a educação daquela jovem. - A cada palavra que falar - continuou a fada -, de sua boca sairão uma flor ou uma pedra preciosa. Quando a linda moça chegou a casa, a mãe reclamou da demora. - Peço-lhe perdão, minha mãe - disse a pobrezinha -, por ter demorado tanto. E, dizendo essas palavras, saíram-lhe da boca duas rosas, duas pérolas e dois enormes diamantes.
- O que é isso? - disse a mãe espantada -, acho que estou vendo pérolas e diamantes saindo da sua boca. De onde é que vem isso, filha? Era a primeira vez que a chamava de filha. A pobre menina contou-lhe honestamente tudo o que tinha acontecido, não sem pôr para fora uma infinidade de diamantes. - Nossa! - disse a mãe -, tenho de mandar minha filha até a fonte. - Filha, venha cá, venha ver o que está saindo da boca de sua irmã quando ela fala; quer ter o mesmo dom? Pois basta ir à fonte, e, quando uma pobre mulher lhe pedir água, atenda-a educadamente. - Só me faltava essa! - respondeu a mal-educada- Ter de ir até a fonte! - Estou mandando que você vá - retrucou a mãe -, e já. Ela foi, mas reclamando. Levou o mais bonito jarro de prata da casa. Mal chegou à fonte, viu sair do bosque uma dama magnificamente vestida, que veio lhe pedir água. Era a mesma fada que tinha aparecido para a irmã, mas que surgia agora disfarçada de princesa, para ver até onde ia a educação daquela moça. - Será que foi para lhe dar de beber que eu vim aqui? - disse a grosseira e orgulhosa. - Se foi, tenho até um jarro de prata para a madame! Tome, beba no jarro, se quiser. - Você é muito mal-educada - disse a fada, sem ficar brava. - Pois muito bem! Já que é tão pouco cortês, seu dom será o de soltar pela boca, a cada palavra que disser, uma cobra ou um sapo. Quando a mãe a viu chegar, logo lhe disse: - E então, filha? - Então, mãe! - respondeu a mal-educada, soltando pela boca duas cobras e dois sapos. - Meu Deus! - gritou a mãe -, o que é isso? A culpa é da sua irmã, ela me paga. E imediatamente ela foi atrás da mais nova para espancá-la. A pobrezinha fugiu e foi se esconder na floresta mais próxima. O filho do rei, que estava voltando da caça, encontrou-a e, vendo como era linda, perguntou-lhe o que fazia ali tão sozinha e por que estava chorando. - Ai de mim, senhor, foi minha mãe que me expulsou de casa. O filho do rei, vendo sair de sua boca cinco ou seis pérolas e outros tantos diamantes, pediu-lhe que lhe dissesse de onde vinha aquilo. Ela lhe contou toda a sua aventura. O filho do rei apaixonou-se por ela e, considerando que tal dom valia mais do que qualquer dote, levou-a ao palácio do rei, seu pai, onde se casou com ela. Quanto à irmã, a mãe ficou tão irada contra ela que a expulsou de casa. E a infeliz, depois de muito andar sem encontrar ninguém que a abrigasse, acabou morrendo num canto do bosque. Moral da HistóriaSe diamantes e dinheiro têmPara as pessoas valor, Mais valor têm as palavrasE, mais que valor, resplendor.


Conto Barba Azul






Barba Azul
Era uma vez um homem fabulosamente rico, possuía terras sem fim e numerosos castelos. Tinha uma enorme barba azul, que lhe dava um aspecto terrível, sendo por isso conhecido como o Barba Azul.Perto do castelo deste rico senhor existia uma pequena casinha onde vivia uma pobre viúva com as suas belas filhas, Ana e Elisa.Certo dia o Barba Azul foi pedir uma das filhas em casamento. Nenhuma delas queria casar-se com o Barba Azul, mas Elisa deixou-se seduzir pela riqueza e aceitou ser sua esposa.Passado algum tempo, Barba Azul teve de se ausentar e deixou as chaves do castelo à sua esposa, dizendo que podia visitar o castelo todo mas que havia um quarto que ela não poderia entrar e que se ela desobedecesse seria severamente castigada.Elisa percorreu durante todo o dia todos os aposentos não resistindo no entanto à curiosidade de entrar no quarto proibido.Quando abriu a porta não viu nada porque as janelas estavam tapadas, mas quando os seus olhos se habituaram à luz, viu com horror várias mulheres degoladas, que supostamente seriam as anteriores esposas do Barba Azul. Apavorada deixou cair a chave que se manchou de sangue.Correu para o seu quarto, e pôs-se a limpar a chave, mas como era uma chave mágica, quanto mais a limpava mais as manchas se viam.Quando o Barba Azul chegou pediu à mulher as chaves e quando viu a chave encantada mancha da de sangue ameaçou-lhe de morte.Elisa, chorou e suplicou, mas tudo em vão pedindo pelo menos um tempo para rezar uma oração.Ao encontrar-se sozinha no quarto chamou a irmã Ana e pediu-lhe que chamasse os seus irmãos para a salvarem da morte certa.A Ana subiu à torre e viu o Barba Azul que lá em baixo brandia furiosamente a sua grande espada.O Barba Azul cansado de esperar, subiu ao quarto de Elisa e já levantava a sua tremenda espada assassina quando os irmãos alertados pela Ana sacaram das suas armas e lhe trespassaram o coração com um só golpe.Com a morte do Barba Azul, Elisa herdou todas as suas riquezas, levando a mãe e irmã para viverem com ela no palácio onde foram muito felizes.Elisa prometeu a si mesma nunca mais desobedecer às ordens de um marido, se alguma vez, porventura, voltasse a ter um.

ilustraçaõ dos:Leonardo e Patricia 6ª série

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Escola de Tempo Integral
EE. “Antonio Perciliano Gaudêncio”
15.195-000 Ida Iolanda / SP
Série: 5ª a 8ª séries
Professora: Luciane Aparecida Assunção Tonete
Oficina Curricular: Orientação para Estudo e Pesquisa
Cronograma: 04 a 29 de novembro de 2008.
Projeto Encantando com o Conto
Contos de Charles Perrault
I. Justificativa:
Os contos de fadas são muito relevantes para educar de maneira inconsciente as crianças, que de alguma maneira, conseguem ter a oportunidade de viver junto aos personagens e as estórias da ficção situações difíceis e até mesmo dilema de nossas vidas. Porem, nas estórias infantis e nos contos de fadas essas situações são tratadas de maneira a serem bem compreendidas por seu leitor, que ainda está começando a criar seu censo critico e sua autonomia.

II. Objetivos:

Instigar o aluno a leitura e reconhecimento do tema específico, proporcionando atividade que lhe dê prazer.
Ao mesmo tempo discutir temas transversais como em Pele de asno, conto que possui como tema a polêmica central do incesto;Ética e Cidadania em Barba Azul; Cidadania em A Bela Adorme­cida no bosque; Trabalho e Consumo em Cinderela; Cidadania, Saúde e Educação Sexual em Chapeuzinho Vermelho;Pluralidade Cultural e Éticaem O Gato de Botas.

III. Habilidades:
· desenvolver a visão crítica e criativa. Fomentar sua autonomia para solução de problemas não apenas no contexto cotidia­no, mas também os que se apresentam para o indivíduo inserido como cidadão na sociedade.

IV. Metodologia:
Cada aula um aluno será sorteado para contar a história : A Capinha Vermlha, As Fadas, Barba Azul, O Gato de Botas, A gata Borralheira, Riquet o Topetudo, “A Bela Adormecida” e o Pequeno Polegar.
Durante a contação, eu farei perguntas sobre o andamento dos fatos, de forma que desperte suspense.
Na segunda etapa, iniciaremos uma conversa informal sobre a obra.
Na terceira etapa, os alunos, em grupos, realizarão passatempos (pintura dos desenhos, reprodução dos diálogos dos personagens nos balões da história em quadrinhos, dada pelo professor).
Farão reescrita dos contos ou de partes de contos que mais gostaram.
V. Avaliação:
Será continua através da observação do interesse, participação e organização dos alunos durante os ensaios e na apresentação do produto final.

Circuito Ayrton Senna 2008 _ Atitude Senna


A EE. "Antonio Perciliano Gaudêncio" de Ida Iolanda parabeniza os jovens gamistas pelo excelente desempenho durante as atividades do circuito Ayrton Senna 2008 e conta com o Protagonismo Juvenil no cotidiano escolar, que demonstra seus valores de cidadania, respeito, solidariedade, colaboração e paz em nossas atividades cognitivas.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Jogo da tabuada


Jogo da Tabuada é um projeto que começou com a necessidade dos alunos saberem tabuada para realizarem as operações de multiplicação e divisão e as que tiverem estas como pré-requisito. Então montamos um jogo de cartas, montadas com papel cartão com dimensões 8 x 6cm. Na frente fizemos as tabuadas e no verso os resultados. Prontos os cartões, escolhi as duplas de alunos para jogarem.
Para jogar, eu ( professora) cronômetro um tempo (dependendo da necessidade da sala) previamente combinado e um dos alunos tem a função de ir passando as cartas e o outro respondendo as tabuadas, quando o aluno ou o tempo termina , conta-se os erros e atribui-se uma nota proporcional aos acertos. Inverte-se os papeis, quem passava as cartas desta vez responde.
Essa nossa aventura já se tornou uma “rotina” esperada, sempre na 1ª aula de Experiências Matemáticas da semana realizamos o jogo, e o resultado não foi imediato, mas, já estou colhendo ótimos resultados, pois com a aprendizagem da tabuada e dos algoritmos da multiplicação e da divisão ao alunos ganharam auto-estima.
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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Projeto Hallween


















Procurando Estimular a pesquisa e o conhecimento de novas culturas os professores Andréia (Inglês ), Ellen Carla ( ativiades artísticas e motoras) e Luciane (orientação para estudo epesquisa) desenvolveram o projeto Halloween combinado com o dia do saci que é personagem t´´ipico do folclore brasileiro.

O dia das bruxas surgiu entre os antigos celtas que festejam as bruxas e o dia dos espiritos e até hoje é muito celebrada entre os povos de origem anglo-saxonica. Ao estudar a lin gua inglesa os educando tem a oportunidade de saber mais sobre a cultura do povo norte-americano.
O que leva o aluno a conhecer a origem do Halloween, poder comparar com nosso folclore brasileiro, uma vez, que aqui se celebra o dia do saci.

Permitindo a valorização da cultura americana, sem desvirtuar nossa própria cultura que é riíquissima em tradições e folclores populares.




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